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Por: Angelina Carrilho
PET-AGRO
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O consumo de cafés especiais (orgânico, gourmet, sombreados e produzidos com práticas socialmente justas) está aumentando.
Os preços no mercado nacional e internacional são mais atraentes para os produtores, como consequência de suas características de produção e qualidade. A conversão da produção convencional para a orgânica gera mais lucro e reduz o impacto ambiental provocado pelo mau uso de agrotóxicos e adubos químicos. No Brasil, a cafeicultura orgânica tem mantido taxas de crescimento próximas a 100% ao ano, ocupando uma área de 13 mil hectares e mobilizando mais de 419 produtores. Já no cenário internacional, a produção cresce 18% ao ano, contra 8% do cultivo do café convencional. O México se destaca na produção do café orgânico, tendo cerca de 70 mil hectares de áreas plantadas, seguido pelo Peru, Bolívia, Colômbia e Costa Rica. Os maiores consumidores são os Estados Unidos, Japão e países da Europa. Produtores de Glória de Dourados, Mato Grosso do Sul, estão investindo nesse sistema. O produtor Pedro Luís de Souza vem apostando no café orgânico há 10 anos. Ele acredita na diversificação de culturas para aumento da renda, já que o café pode ser consorciado com bananeiras e várias outras espécies. Deve-se ressaltar o ganho agregado do produto: Pedro fatura R$ 360,00 pela saca de 60 quilos, 25% a mais do que a mesma saca de café tradicional.
Fontes
g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2011/05/agricultores-investem-no-cafe-organico-em-gloria-de-dourados-ms.html
sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/mercado.htm
www.emater.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=81832
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