Por: Lisanne Caixeta
PET-AGRO
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A atividade é uma fonte de renda complementar, sobretudo para as mulheres, que ganham em poder decisório dentro das respectivas famílias. O projeto é realizado pela Emater/RS-Ascar que organiza as artesãs do Grupo Símbolo do Amanhã e promove as oficinas de capacitação, ministradas pelo professor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS), Roberto da Silva. Segundo o prof Roberto, as agricultoras estão indo a todos os encontros, participando e interagindo. O curso foi proposto pelas próprias mulheres que já possuíam os materiais para a confecção em suas casas e necessitavam apenas de um incentivo. Para Cristina Karsburg, extensionista local, a fibra foi escolhida por ser um subproduto do bananal que anteriormente era descartado. Com a característica de ser maleável e não possuir resinas ou espinho, ela pode ser trançada e cortada sem a utilização de maquinário. A preocupação da extensionista é que o grupo possa dar continuidade ao trabalho para fortalecimento de uma alternativa permanente de geração de renda. Por enquanto, o mercado consumidor desse artesanato está na Casa do Artesão de Cerro Branco e em feiras. Segundo Milton Custódio, supervisor do escritório regional, o uso da fibra de bananeira tem vários aspectos importantes: o uso do cacho e do caule garante mais renda por bananeira; diminui a pressão pelo aumento da área de cultivo, evitando desmatamentos e reduz a contaminação por doenças que se desenvolvem em caules e cachos jogados fora.
Fonte
http://www.emater.tche.br/site/noticias/noticia.php?id=14802
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