Etanol de segunda geração: nova possibilidade de combustível renovável
Por: Camila Telles
PET-AGRO
O Brasil é reconhecido em todo o mundo pela introdução do etanol na sua
matriz energética, obtido, principalmente, pela fermentação da sacarose
do caldo da cana-de-açúcar. Hoje, já se fala no etanol de segunda
geração. As matérias-primas utilizadas na produção do etanol de segunda
geração podem ser espécies vegetais de alta biomassa ou resíduos de
culturas utilizadas na produção do etanol de primeira geração, como o
bagaço da cana e a torta da mamona. A Embrapa Agroenergia está
desenvolvendo um projeto de pesquisa de produção de etanol celulósico. A
proposta é desenvolver um processo sustentável integrado de produção do
biocombustível a partir do bagaço de cana-de-açúcar e capim elefante. O
processo pode ser dividido em três etapas. A primeira etapa é o
pré-tratamento, que consiste na junção de processos físico e químico. A
segunda etapa envolve a utilização de enzimas para degradar a celulose
transformando-a em glicose. Por fim, é feita a fermentação. Nessa etapa,
as leveduras consomem glicose e transformam em etanol. A utilização de
biocombustíveis de segunda geração pode ser uma alternativa vantajosa.
Além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, causados por
combustíveis derivados de petróleo, pode ocorrer uma diminuição
considerável da competição pelo uso da terra na produção de alimentos.
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