sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Etanol de segunda geração: nova possibilidade de combustível renovável


Por: Camila Telles
PET-AGRO
O Brasil é reconhecido em todo o mundo pela introdução do etanol na sua matriz energética, obtido, principalmente, pela fermentação da sacarose do caldo da cana-de-açúcar. Hoje, já se fala no etanol de segunda geração. As matérias-primas utilizadas na produção do etanol de segunda geração podem ser espécies vegetais de alta biomassa ou resíduos de culturas utilizadas na produção do etanol de primeira geração, como o bagaço da cana e a torta da mamona. A Embrapa Agroenergia está desenvolvendo um projeto de pesquisa de produção de etanol celulósico. A proposta é desenvolver um processo sustentável integrado de produção do biocombustível a partir do bagaço de cana-de-açúcar e capim elefante. O processo pode ser dividido em três etapas. A primeira etapa é o pré-tratamento, que consiste na junção de processos físico e químico. A segunda etapa envolve a utilização de enzimas para degradar a celulose transformando-a em glicose. Por fim, é feita a fermentação. Nessa etapa, as leveduras consomem glicose e transformam em etanol. A utilização de biocombustíveis de segunda geração pode ser uma alternativa vantajosa. Além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, causados por combustíveis derivados de petróleo, pode ocorrer uma diminuição considerável da competição pelo uso da terra na produção de alimentos. 

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