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Por: Lara Nesralla e Tailine Zils
PET-AGRO
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Existe no Brasil muita biomassa descartada pelo processo de agroindústria que poderia ser utilizada na produção de energia. O bambu, por se tratar de uma planta tropical renovável e que produz anualmente sem a necessidade de replantio, apresenta um grande potencial agrícola, sendo também o recurso natural que se renova em menor intervalo de tempo, não havendo nenhuma outra espécie florestal que possa competir com ele em velocidade de crescimento e de aproveitamento por unidade de área. Em análise para identificação de carbono fixo, cinzas, materiais voláteis e poder calorífico superior, verificou-se que o bambu apresenta alto teor calorífico (4589%) e baixo teor de cinzas (1,25%). Isso significa que ele apresenta uma alta quantidade de energia por unidade de massa, logo as chamas são mais duradouras. O teor baixo de cinzas é desejável, pois a cinza reduz a eficiência do processo, quando considerada a queima direta do material, além da maior necessidade de limpeza. Observou-se também altos teores de carbono fixo e baixos teores de materiais voláteis, relacionados com a maior degradação térmica dos constituintes químicos, significando maior eficiência do carvão vegetal resultante da combustão deste material.
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Foto: sxc.hu
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Fonte
www.biomassabioenergia.com.br
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