segunda-feira, 11 de junho de 2012

Rio +20: como produzir de maneira sustentável?


Por: Maria Thereza de Mendonça
PET-AGRO

O Senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) participou na segunda-feira dia 14/5/2012 de um debate sobre desenvolvimento sustentável na UnB. Ele será um dos representantes do Brasil na Conferência das Nações Unidas Rio+20, que acontece em junho. O Senador, convidado do Centro de Desenvolvimento Sustentável – UnB, fez a seguinte indagação: “Como produzir sustentavelmente?” E nesse mote falou sobre a necessidade de se discutir as questões sobre as atuais formas de consumo e defendeu o não retrocesso das formas de pensamento em relação às mudanças obtidas na Eco 92. O Senador retomou pontos de ação da Agenda 21, documento aprovado na Eco 92, e disse que metas práticas de desenvolvimento devem ser pensadas. Rollemberg apontou que os critérios para avaliar o desenvolvimento dos países precisam ser aprimorados, pois somente a medida do PIB-Produto Interno Bruto não faz alusão realista às condições de desenvolvimento dos países. Essa discussão se faz embasada nos preceitos de que desenvolvimento também se refere às condições educacionais, culturais, ambientais e de bem-estar social das populações. O Senador expôs que uma forma de desenvolver sustentavelmente é mudando a forma de produção convencional. Defendeu que os Sistemas Agrícolas devem ser auto-sustentáveis, com baixo uso de insumos externos, diversificados e eficiente em termos energéticos. Para isso empresas de pesquisa e universidades devem auxiliar o desenvolvimento tecnológico com o propósito de se aumentar a produção sustentavelmente sem que haja necessidade de desmatamento de novas áreas. Para isso deve haver financiamento de pesquisas e formação de recursos humanos na produção sustentável. 


Para saber mais consulte
www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=6583
www.rio20.gov.br/
www.ambiente.sp.gov.br/agenda21.php

2 comentários:

  1. Legal esta matéria, Maria Thereza.

    Só nos resta torcer para que este não seja mais um discurso demagógico, pois qualquer um ao discursar no meio acadêmico enalteceria o valor da educação para uma sociedade e apontaria a parceria público-privada como fomentadora de pesquisas sustentáveis. A resposta a essa dúvida, só o tempo responderá.

    Eu gostaria mesmo era de ouvir falar em "impostos sustentáveis", que disponibilizasse ao setor produtivo a possibilidade de converter uma certa fração deste para o financiamento de pesquisas sérias, ao invés de inchar ainda mais os cofres públicos.

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